Marta Temido: “É um investimento que nos interessa rentabilizar”

A Ministra da Saúde anunciou esta terça-feira, dia 10, na Assembleia da República, que a UDIC, o serviço de Hemodinâmica do Hospital da Senhora da Oliveira, que está pronto há cerca de três anos entrará em funcionamento "este ano, até ao verão".

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Marta Temido, a Ministra da Saúde anunciou esta terça-feira, dia 10, na Assembleia da República, que a UDIC, o serviço de Hemodinâmica do Hospital da Senhora da Oliveira, que está pronto há cerca de três anos entrará em funcionamento “este ano, até ao verão”. A ministra abordou o assunto respondendo a uma questão lançada pelo deputado vimaranense André Coelho Lima.

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Aos deputados, a ministra da saúde começou por evidenciar “dificuldades para o enquadramento jurídico” para o atraso na entrada em funcionamento do serviço no hospital vimaranense. Mas, “facto é que o investimento foi feito e é um investimento que nos interessa rentabilizar”, acrescentou.

Marta Temido disse estar em curso a alteração da rede de cardiologia, a revisão da área de referência da Hemodinâmica do Hospital Senhora da Oliveira, e que há a “possibilidade de se efetivar agora o protocolo de colaboração com todas as unidades referenciadoras”, no sentido do Hospital de Braga “funcionar também em rede com esta unidade e colocá-la a funcionar”. A unidade de Hemodinâmica em Guimarães estará na dependência do Hospital de Braga durante os primeiros seis meses.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

A ministra adiantou também, tal como o Mais Guimarães tinha anunciado na passada semana, que está prevista a “criação de um terceiro centro de cirurgia cardiotorácica na região Norte que se pretende seja instalado no Hospital de Braga e que já obteve o parecer favorável da ARS”.

Aos deputados disse também ser necessário ter “bem presentes” as dificuldades sentidas na acomodação deste serviço, apelando a “algum cumprimento das redes de referenciação hospitalar” por estas serem definidas “tecnicamente e por terem em conta aquelas que são as necessidades e os recursos disponíveis”.

O Governo está, garantiu, “empenhado na solução deste tema no mais curto prazo possível. Espero, este ano, até ao verão”, terminou a ministra da saúde.

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