Oposição critica “critérios distintos” na atribuição de prémios a empresas municipais

Bruno Fernandes, vereador eleito pela coligação "Juntos por Guimarães", alerta para os "critérios distintos das empresas municipais no que diz respeito à contratação de recursos humanos e remuneração atribuída aos colaboradores."

© Leonardo Pereira/ Mais Guimarães

Na reunião do executivo municipal, que decorreu nesta quinta-feira, dia 14 de dezembro, Bruno Fernandes deu conta que a Vitrus atribuiu 400 euros aos trabalhadores como “prémio de rendimento”, aponta o social-democrata, remuneração que não foi atribuída a mais nenhuma empresa municipal.

O vereador da oposição não concorda que o município atribua esse valor “aos colaboradores de uma empresa, e nas outras não haver essa mesma atribuição. Estamos com critério distintos.”

Para o tribuno, esta remuneração “motiva uns, mas desmotiva outros”, dando como exemplo que, “se eu fosse trabalhador da Vimágua, sentia-me desmotivado pela atribuição de prémios das outras empresas.” Além disso, o vereador considera que “devia de haver diferenças na atribuição, que devia ser em função do desempenho.”

Bruno Fernandes refere que “não há regras nas empresas, o que permite livre-arbítrio.” Para isso, pede que os prémios de desempenho “seja igual do ponto de vista da atribuição global a todas as empresas.”

Em defesa, Domingo Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, sublinha que está de acordo com a “atribuição dos prémios de desempenho na câmara municipal também, dentro do quadro legal, nas empresas municipais, cooperativas e nas associações em que há predominância municipal.”

Apesar disso, o edil explica que as empresas municipais “são todas distintas. É errado comparar empresas que operam na cultura, no desporto, no saneamento e na recolha de lixo. Estamos a comparar realidades diferentes,” acrescenta.

O presidente do município ainda realça que atribuir 400 euros aos trabalhadores de uma empresa que tem remuneração média de cerca de 750 euros “dá incentivo aos trabalhadores”. Já se o valor for de 1.500 euros, essa remuneração “não tem tanta força de incentivo”, esclarece Domingos Bragança.

O edil explica que, atualmente, “os concursos (de candidatura na área da atuação da Vitrus) ficam desertos porque as remunerações são quase sempre o salário mínimo e o privado oferece melhores condições.”

Já em resposta à crítica feita pela oposição relativamente ao valor do prémio ser igual para todos os funcionários, o autarca frisa que “entendo que atribuir um prémio de desempenho igual para todos é reconhecer que a eficiência da empresa pertence a todos os trabalhadores.”

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