Ricardo Araújo exige “compromisso do Governo” para obras de requalificação dos monumentos vimaranenses

Monumentos vão passar a ser geridos pela nova empresa pública Museus e Monumentos de Portugal.

Ricardo Araújo com abrra

O Paço dos Duques de Bragança, Castelo de Guimarães e Museu Alberto Sampaio vão deixar de estar sob a Direção Regional de Cultura do Norte e vão passar a ser geridos pela nova empresa pública Museus e Monumentos de Portugal.

©️ Mais Guimarães

Para Ricardo Araújo, vereador da Coligação Juntos por Guimarães, trata-se de “um passo atrás nas pretensões de Guimarães” que, já há vários anos, ambiciona a gestão desses equipamentos. Este é, aliás, um objetivo partilhado entre as várias forças políticas que constituem o executivo vimaranense.

“Seria bastante positivo que o Governo transmitisse a responsabilidade da gestão desses equipamentos para o município. Estamos certos de que o município saberia fazê-lo bem melhor do que faz o Estado a partir de Lisboa”, referiu aos jornalistas no final da reunião do executivo.

Com base nos sinais evidentes de que “o Governo pretende continuar a fazer a gestão de forma centralizada, através de entidades e organismos que estão sob tutela direta do Ministério da Cultura”, o líder da concelhia do PSD enalteceu a necessidade de reivindicar ao Governo a execução de obras de requalificação que são “absolutamente urgentes”, classifica.

“Temos de ser muito firmes na reivindicação. É importante obter esse compromisso do Governo”, reiterou.

O presidente da Câmara Municipal também se mostrou insatisfeito com a decisão do Governo e diz ter comunicado de imediato ao ministro que, independentemente de discordarem, o Paço dos Duques carece de obras de requalificação na ordem dos 15 a 16 milhões de euros. “É património nacional de primeiro escalão. No nosso entender trataríamos melhor do que qualquer Governo”, completou.

Recorde-se que no início desta semana, em declarações ao Mais Guimarães, Paulo Lopes Silva adiantou que a Câmara se encontra já a preparar um projeto de modelo de co-gestão para apresentar ao Ministério da Cultura, que deverá ser entregue até ao final do ano, antes do decreto entrar em vigor.

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