Pelo círculo de Braga, a lista é encabeçada pela co-porta-voz do partido, Teresa Mota, acompanhada pelo vimaranense Luís Lisboa.

Após as primárias, no final de janeiro de 2023, o Livre deverá realizar o seu congresso para aprovar o programa eleitoral às legislativas. O Livre é o único partido com representação parlamentar a optar por este processo, por eleições primárias, em que qualquer cidadão nacional ou estrangeiro que resida em Portugal e apátrida poderá concorrer. Antes de qualquer ato eleitoral, o partido está estatutariamente obrigado a passar pelas primárias.

Numa nota colocada nas suas redes sociais, Luís Lisboa, anuncia pretender “trazer para o debate político temas urgentes como habitação, saúde, mobilidade, transportes, ecologia, decrescimento, renaturalização e direitos humanos, como também outros problemas de fundo do nosso distrito, construindo para isso o lugar de fala das suas gentes e das suas instituições”. E deixa a promessa que “continuarei a trabalhar e a estudar para poder estar ao nível de todas estas pessoas, assim como da mudança para o mundo que só a transparência, a horizontalidade e a representatividade do Livre podem trazer”.

Às redações, o Livre diz acreditar que “o trabalho que tem desenvolvido tanto na Assembleia da República como por todo o país, será reconhecido com a eleição de diversos deputados que constituirão um Grupo Parlamentar, o que se revelará fundamental na defesa da ecologia, no cumprimento de direitos e na melhoria de vida de todos os cidadãos residentes em Portugal, destacando-se aqui os do Baixo Minho”.

Em 2021, Luís Lisboa encabeçou a lista do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Guimarães. Desvinculou-se do partido em setembro de 2022, cerca de um ano após o ato eleitoral, anunciando como motivo “divergências organizativas e estratégicas, e ideológicas”.