TIAGO PINTO
Cabeleireiro

Nome completo
Tiago Manuel Ferreira Pinto
Nascimento
23 de julho de 1987, Moreira de Cónegos
Profissão
CabeleireiroComeçou como modelo e representou grandes agências internacionais. Depois de explorar a área, percebeu que o caminho a seguir seria o de cabeleireiro. Com apenas três anos e meio de experiência, Tiago Pinto foi o primeiro português a representar o país na final do American Crew All Star Challenge. Apesar de não ter vencido o concurso, em que na final estavam apenas 14 concorrentes, o vimaranense de 31 anos garante que estar presente naquele momento foi algo que o marcou e que valeu a pena toda a caminhada.
Natural de Moreira de Cónegos, começou aos 17 anos como manequim, através de um concurso, em que o vencedor ficava com um contrato com duas agências, onde acabou por trabalhar durante oito anos. No entanto, o seu percurso mudou de rumo. “Fui manequim durante 11 anos e estive na Farfetch. Nessa altura, o meu fotógrafo de estúdio perguntou-me o que iria fazer quando terminasse aquela carreira. Naquele momento, caiu-me a ficha. Mas o que veio à cabeça era que queria ser cabeleireiro e nessa semana inscrevi-me na escola para tirar o curso de cabeleireiro”, revelou.
Tiago Pinto tornou-se cabeleireiro há cerca de três anos e meio e acredita que este é o caminho “mais que certo”. Relativamente às dificuldades que a profissão implica, admite que não sente muitas, mas que é preciso gostar muito daquilo que se faz. “É preciso gostar muito, porque são muitas horas dedicadas ao trabalho. A mesma motivação que temos às nove da manhã, temos que ter ao final da noite. Aí é que está a dificuldade”, afirmou o jovem cabeleireiro.
Embora a sua carreira ainda não seja longa, Tiago Pinto acredita que o mais importante na sua profissão são as formações. “Para mim, o mais importante é ter formações com grandes marcas do mundo de cabeleireiros. Hoje em dia, as pessoas estão muito focadas num corte de cabelo degradê e não dão importância ao resto. E especialmente para este concurso, é preciso saber muito mais, ter muitas formações. No meu caso, investi muito nas formações, mas valeu a pena”, referiu.
Relativamente ao concurso, Tiago Pinto foi o primeiro português a estar presente na final, a representar Portugal. “É um concurso que já tem muitos anos, um concurso mundial. É patrocinado e organizado pela American Crew, uma das gamas de cosméticos para homens mais importantes do mundo. O meu fornecedor sugeriu que no ano passado concorresse. Na altura, estava a trabalhar há pouco tempo, tinha acabado de terminar o curso, por isso não me sentia preparado. Este ano voltou a insistir e decidi concorrer. Ainda assim, não achava que ia muito longe. Só que passados quinze dias, a American Crew entrou mesmo em contacto comigo, foram ao meu salão e disseram que tinha ganho em Portugal e que estava na final em Nova Iorque. Fiquei estupefacto, sem palavras. Enquanto eles estiveram no meu salão, acho que não consegui dizer nada. Não estava mesmo nada à espera, porque para além de estar num meio muito pequeno e de ainda estar cá há muito pouco tempo, fiquei muito surpreendido”, revelou
O vimaranense não venceu, mas garantiu que toda a experiência foi incrível. “Correu muito bem, foi uma experiência incrível. Na final não há outros lugares, apenas o vencedor. Neste caso venceu o australiano. Mas é um momento que vale muito a pena. Ninguém estava importado se ganhava ou não”, apontou.
Sobre o futuro, acredita que este é o caminho “mais que certo” e que o concurso foi uma rampa de lançamento. A longo prazo, Tiago Pinto planeia ter uma rede de salões e passar mais tempo na parte da gestão. “Eu não sabia pegar num secador e hoje sou cabeleireiro. Mas no futuro, para já penso em ter uma rede de salões, não sei quando, mas pelo menos mais um ou dois salões gostaria de ter. E é um objetivo meu não passar doze horas dentro do salão e gerir, estar mais focado na parte de gestão”, concluiu.
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