TIAGO SIMÃES

Professor / Músico

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Nome completo: Tiago Manuel Simães Carvalho
Nascimento: 17 de Janeiro 1980 Guimarães, Portugal
Profissão: Professor / MúsicoAchava uma pena que os vimaranenses não tivessem conhecimento da “Guimarães – Peça para Coro e Orquestra” e, por isso, em parceria com a Câmara Municipal de Guimarães, decidiu lançar este trabalho em CD. O tema surgiu da Capital Europeia da Cultura 2012, depois de um convite que a Fundação Cidade Guimarães endereçou a Tiago Simães, que imediatamente aceitou. Foi mais um dos imensos projetos que já conta na sua carreira artística.

Tiago iniciou-se no Conservatório Regional de Guimarães e seguiu na Academia de Música Valentim Moreira de Sá. Por uns tempos, colocou a música de lado e decidiu enveredar pela Informática de Gestão. Até que no quarto ano de faculdade decide que, afinal, era na arte que estava o seu caminho e ingressa numa nova licenciatura, desta feita, na Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo. Entretanto passou meio ano em Itália a estudar piano, regência coral e composição. Fez mestrado nesta área e segue agora para o doutoramento. “Entrei com 17 anos na faculdade e ainda não saí”, brinca, e explica que “é na necessidade constante de aprendizagem” que está este lado académico que decidiu imprimir na música.

Além disso, Tiago tem na sua vida uma outra paixão: dar aulas, particularmente ao ensino superior – neste momento para o poder fazer tem que ter o doutoramento. Leciona Formação Musical no Conservatório de Música de Felgueiras desde 2005, onde foi diretor pedagógico (entre 2007 e 2015).

Trabalha tanto na música erudita como no jazz e no rock. “Para os meus colegas da música erudita, eu sou o tipo o jazz, para os do jazz e do rock sou o tipo da música erudita. Sinto-me bem em ambos os lados porque há música boa em todos os lados”, refere. Compõe todos os dias, faz regência em vários coros, tem bandas de rock, pop e jazz. A música acompanha-o dia e noite e quando a ideia é boa, saca do bloco de notas com partitura da Moleskine para não perder o que a mente lhe vai dando. “A partir daí surgem-me várias coisas: num dia estou a pensar numa peça para orquestra, no outro dia para um trio de salsa, a seguir para uma banda pop. Todos os dias são diferentes”.

Também se dedica à área da programação cultural e do empreendedorismo – foi até recentemente responsável pela exploração do bar da Associação Convívio. Foi nela que ajudou a criar a Escola de Jazz do Convívio e é fundador do festival “O Verão é Jazz!”, da responsabilidade da mesma associação. Integra também a direção do Festival de Música Religiosa de Guimarães, o primeiro deste género em Portugal.

Para lá da música, é um leitor ávido – “leio tudo o que encontro” – e diz orgulhar-se da biblioteca que em poucos anos foi juntando muito à custa de um vício: “compro pelo menos um livro todas as semanas”. É eclético nas escolhas de género literário e tem um livro pronto, escrito pelo seu punho, pronto a editar.

É adepto do ténis de mesa mas as demasiadas solicitações familiares – tem dois filhos (um de três anos) – e profissionais obrigam-no a pousar a raquete.

Por: Catarina Castro Abreu

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