UMA EQUIPA INVULGAR

Os três elementos da equipa já estão equipados e prontos […]

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Partida do Tail Solidário de Candoso

Os três elementos da equipa já estão equipados e prontos para a partida do I Trail Solidário CR Candoso/Os Rotos. São todas do sexo feminino, Sara Brandão é psicóloga, Isaura Almeida é advogada, Milu é a cadela de Sara e das três a que parece mais animada para começar.Estas corridas são assim, uma festa. Há aqueles que tomam o desporto de uma forma muito séria, só assim se compreende que Sérgio Santos, o primeiro do Trail Longo (25 Km) tenha percorrido a distância em 1h58’38’’ e que o vencedor da prova de 15 Km tenha feito o percurso em 1h18’14’’.                Mas estes são os do grupo da frente, o colorido da prova é constituído por um pelotão enorme de pessoas sem nenhuma ambição de vitória, que querem apenas desafiar-se a si próprias, disfrutar das paisagens e fazer desporto na natureza.A nossa equipa feminina encaixa bem neste perfil. Não passa pela cabeça de Sara fazer um tempo fantástico ao mesmo tempo que controla a Milu, embora, talvez a Milu pudesse fazer um tempo extraordinário se não precisasse da Sara para lhe indicar o caminho. Uma fotografia com as três enquanto decorre a aula de zumba do professor Alvim. É bonito ver mais de quinhentas pessoas a dançar. A Milu é que não acha piada nenhuma ao zumba, quer é que a corrida comece, está impaciente.Há hora marcada, 9h30, o Trail longo, sai para o monte. São menos participantes do que na prova mais curta e depressa se começam a dispersar, sem que chegue a haver engarrafamentos nos primeiros pontos estreitos do percurso. Pouco depois sai o Trail curto, se é que se pode chamar curto a um percurso de 15 Km por montes e vales, arribas e desfiladeiros, caminhos de pé posto e escadarias. Sara, Isaura e a sempre bem-disposta Milu, lá vão no grosso do pelotão.Voltamos a encontrá-las um pouco mais à frente num ponto em que os concorrentes passam por uma ponte de madeira estreita. O grupo aqui ainda não se tinha dispersado o suficiente e podemos ver os concorrentes passar um por um. Também lá vai o padrinho da prova José Capela. Há uns espertalhões que encontram um caminho à volta do obstáculo e os outros chamam-lhes “batoteiros”. Tudo de forma descontraída que os da frente a esta hora já iam longe.Para os organizadores esta primeira edição do Trail Solidário, com as receitas a reverterem para a “Casa da Criança” foi um sucesso. Num dia em que em simultâneo decorria uma prova de Trail, na Penha, em Guimarães, o Trail Solidário, esgotou as quinhentas inscrições que tinham sido estabelecidas como limite. Quando começaram a chegar os primeiros corredores do Trail curto, antes da hora e meia de prova, chegaram os elogios à marcação da prova, que estava feita de forma correta e ao percurso bem escolhido.A chegada dos Trail curto acabou por ser um pouco dramática com a queda de César Vilas Boas com a meta à vista, a permitir a ultrapassagem a Pedro Santos. Com o piso húmido e tanto caminho em pedra e paralelo, não foi a única queda do dia, embora tenha sido a mais espetacular.Quando Sandra Dias, a primeira classificada do Trail curto chegou, com 1h43’04’’, ainda a Milu, a Sara e a Isaura andavam bem alto no monte. É impressionante a velocidade com que estes atletas mais treinados percorrem estas distâncias em terrenos acidentados. A Milu e as duas corredoras humanas chegaram quase três horas depois da partida, quinze minutos depois da primeira senhora no Trail longo, Tânia Salgado, com 2h45’20’’.

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