Valle dos Três Irmãos é medalha de prata no Concurso Vinhos de Portugal
Depois da conquista de medalha de prata no ano de […]
Depois da conquista de medalha de prata no ano de estreia, em 2020, no Concurso Internacional Mundus Vini Summer Tasting, o Valle dos Três Irmãos, produzido em Guimarães, foi novamente distinguido, agora no Concurso Vinhos de Portugal.
A nova medalha de prata foi entregue a Bernardo Vieira e Brito na cerimónia que decorreu a 6 de maio, no Convento de São Francisco, em Santarém. Neste concurso participaram mais de 1.450 vinhos de todas as regiões vinícolas do continente e ilhas, numa edição que contou com um júri regular constituído por 86 jurados nacionais e 23 internacionais do setor, entre os quais enólogos, sommeliers, jornalistas e wine educators. A iniciativa foi organizada pela ViniPortugal.
Ao Mais Guimarães, Bernardo Vieira e Brito, referiu ser com “grande satisfação” que viu o vinho novamente premiado, e que este é um sinal de que estão no “caminho certo”. Há três anos, a família decidiu apostar na produção própria de uma marca de vinhos, apresentando um “produto diferenciado, de qualidade, que respeita a tradição mas que lhe acrescenta valor”.
Apesar da pandemia ter travado o crescimento que ambicionavam para a marca, 2021 foi já um ano de correção e de procura de novos mercados, um processo que Bernardo Vieira e Brito considera ter corrido “muito bem”. O mercado nacional continua a ter um peso considerável, mas mercados como o do Brasil ou Espanha têm “crescido significativamente, superando as expectativas”.
Valle dos Três Irmãos branco
Um vinho branco autêntico, fresco, fino, de cor citrina, de aroma frutado, com notas florais e de frutos tropicais. Um vinho perfeito para acompanhar peixe, marisco, aves, refeições asiáticas e para ser desfrutado em boa companhia.
Atualmente com cerca de três hectares de vinha, divididos entre as quintas da família em Guimarães e também em Fafe, o objetivo passa por “praticamente triplicar” a área com a plantação acrescentando mais cinco hectares.
E aí, para além das tradicionais castas da região dos vinhos verdes, como o loureiro, o arinto ou o avesso, a aposta recairá também noutras castas, “algumas até internacionais”, que permitam “introduzir mais inovação, continuar a fazer vinhos diferenciadores, brancos mais encorpados, também espumantes e tintos diferenciados ou até rosés com um blend diferente”, acrescenta Bernardo Vieira e Brito.
Ainda relativamente à medalha de prata agora conquistada, no Concurso Vinhos de Portugal, o produtor diz que esta distinção é também fruto de um trabalho árduo realizado diariamente na manutenção cuidada das vinhas, mas também do trabalho do enólogo e de toda a equipa na construção do lote.
O Valle dos Três Irmãos branco, medalha de prata no Concurso Vinhos de Portugal, é constituído por 60% de loureiro e 40% de arinto.
Um Rosé com personalidade
Com uma produção extremamente limitada, de uvas provenientes de vinhas próprias já com quatro ou cinco décadas, há dois anos, a Valle dos Três Irmãos apresentou também o seu vinho rosé, em garrafa normal e magnum. Uma aposta que “é para continuar, porque é um produto que o mercado tem valorizado”, refere o responsável.
O Valle dos Três Irmãos rosé é constituído com 95% de espadeiro e 5% de vinhão.
Valle dos três irmãos rosé
Um vinho de castas tradicionais, com notável frescura e estrutura equilibrada. Ótimo para peixe, sushi, refeições asiáticas ou mesmo num final de tarde repleto de sol.
Os métodos de produção dos vinho na Quinta Valle dos Três Irmãos são os habituais de uma adega de vinho verde, com estágios do vinho em cubas de inox e com total ausência de incorporação de gás.
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