Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesO Artur tem um restaurante na sua terra natal, S. Vicente de Baixo, com a particularidade de ser o único restaurante naquela aldeia.

Não há, por isso, outro estabelecimento onde se comam bolinhos de bacalhau tão bons ou posta tão suculenta, ou um leite creme, queimado, como aquele. Não há, de facto, nada igual, em S. Vicente de Baixo! Artur é o maior!

Ao lado, em S. Vicente de Cima, e também em S. Vicente de Fora, outros restaurantes abriram, oferecendo diferentes esperiências gastronómicas aos clientes. Há sushi, picanha, peixe fresco e iguarias que prometem deliciar os visitantes. Em Caiado, que fica a poucos quilómetros, a mariscada é divinal, numa terra com a melhor vista para o mar que possamos imaginar.

Artur viu, assim, lentamente, os clientes procurarem o seu restaurante com menor frequência, e o negócio começou a fraquejar. Artur, que conhece a sua aldeia como ninguém, e as pessoas que ali vivem, está ainda à procura de explicações para o que lhe acontecera.

A Deco Proteste criou um mapa interativo onde é possivel perceber os incentivos e apoios que cada município oferece aos seus cidadãos. O esforço dos municípios para atrairem pessoas e contribuirem para o seu bem estar.

Entre os apoios analisados estão os descontos no IMI, IRS, apoios à habitação, ao emprego, aos mais carenciados, idosos e jovens, apoios ao casamento, à natalidade e ainda apoios ao estudo.

No distrito de Braga, Barcelos foi considerado pela Deco Proteste o melhor município para viver, ocupando a quarta posição ao nível nacional. Ao analisarmos a realidade distrital, depois da terra do galo, temos Vizela, Braga, Esposende e Cabeceiras de Basto. Guimarães surge apenas na sexta posição.

Poderemos falar nisto, entre amigos, à volta de uma mesa.