Eleito em 2013 para a presidência da câmara, completou 10 anos ao leme do concelho. Sucedeu a António Magalhães e a sua afirmação não se adivinhava nada fácil.

Em dez anos apostou em consensos, cortou as linhas que o ligavam à anterior gestão e decidiu seguir caminho à sua maneira, assumindo uma postura muito própria na gestão do município.

Domingos Bragança tem agora dois anos pela frente para fechar projetos, deixar marca. Dois anos que não se advivinham fáceis, não tanto pela oposição externa ao Partido Socialista, mas pelos dias agitados que o partido vive, com disputas que o moem há algum tempo. A clarificação deverá, no entanto, chegar em janeiro, com as prováveis eleições para a concelhia. Aí se definirá quem vai alinhar na lista à sucessão de Bragança na corrida a Santa Clara, nas autárquicas de 2025.

Mas voltemos a Domingos Bragança, e à candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia, uma cartada importante na tal marca que o socialista poderá deixar da sua gestão.
Se no discurso o “mais importante é o caminho feito”, e que continuará “independentemente do resultado da candidatura”, a verdade é que, caso Guimarães vença esta eleição, Bragança irá coroar a sua governação com um título, e daqueles que gera consensos em todas as bancadas, relacionado com a preservação do Ambiente.
A 05 de outubro, que está a chegar, saberemos como Bragança vai fechar a porta.

Entretanto, muitos outros autarcas em Guimarães chegaram a meio do seu mandato, e vários do último mandato como Domingos Bragança.
A todos desejamos força e astúcia para cumprirem o que possa faltar dos programas que apresentaram e que os vimaranenses sufragaram.