Nélson Brízida

Por Rui Dias.

nelson brizida

Nome completo:
Nélson José Rodrigues Brízida

Data de nascimento:
20 de abril de 1982

Naturalidade:
Espinho

Profissão:
Fisioterapeuta/ Jogador de voleibolNatural de Espinho, mais propriamente de Gondesende, filho de mãe doméstica e de pai tipografo. Confessa que “se não fosse o voleibol não sei o que teria sido da minha vida académica, não sei de teria tirado o curso”. Talvez por dever tanto à modalidade, vai resistindo em abandonar. É dos jogadores mais veteranos, com 38 anos.

O jeito para a modalidade surgiu cedo, na Escola EB, 2/3 DE Esmoriz, por alturas do quinto ano. “Havia um professor, que fazia captações na escola, foi assim que comecei no desporto escolar e numa equipa, os Antigos Alunos da Escola de Esmoriz, uma formação que rivalizava com o Ginásio Clube de Esmoriz”.

Depois do nono, ainda andou um ano na Escola Secundária de Emoriz, mas nessa altura o voleibol já começava a ter uma importância central na vida de Nelson Brízida. Integrado em trabalhos de seleção, fez os dois últimos anos do ensino secundário no Colégio de Lamas, integrado num programa de estágio da Federação Portuguesa de Voleibol. “A Federação pagava-me o colégio a mim e a outros, para termos aulas só de manhã. De tarde, apanhávamos o comboio e íamos treinar”.

Teve mais sorte que outros colegas com quem treinava naquela altura, que vinham da Madeira, ou de Viana do Castelo e ficavam em regime de internato no Centro de Estágio, em Esmoriz. Nelson Brízida acabou por conseguir estar incorporado nos trabalhos de seleção, desde muito cedo, sem sair de casa dos pais.

“Era duro, lembro-me que começamos cerca de 100 atletas e que todos os fins de semana saiam uns quantos, até ficarem só os 12 para constituir a equipa”, recorda.

Aos 17 anos, estava a jogar a primeira época como sénior, na Académica de São Mamede. “A equipa, nesse ano, jogava para não descer. Eu treinava na seleção e basicamente só estava na Académica ao fim de semana para jogar. Tive sorte, joguei sempre, fiz muitos jogos etive oportunidade de jogar, logo nesse primeiro ano, com grandes equipas, de jogar a um nível muito alto. Foi muito positivo para mim”, relembra.

No ano seguinte, o Esmoriz resgatou o rapaz da terra para a equipa local. “Foi no ano em que entrei para a Escola Superior de Tecnologia e Saúde do Porto. O Esmoriz pagava-me um apartamento no Porto, que dividia com o Hugo Gaspar”.

Aulas de dia no Porto, treino às 20h30 em Esmoriz, de volta ao Porto para chegar à cama pela meia-noite. Afirma que nem sempre foi fácil gerir a carreira desportiva e os estudos, principalmente nos segundos semestres, quando se juntavam aos treinos no clube as estadas em estágios de seleção. “Fui fazendo, às vezes dividia um ano em dois”. Em alguns momentos abdicou de ir à seleção, optando por fazer o circuito mundial de volei de praia, para poder andar com os estudos.

É isso que continua a dizer aos jovens: “é preciso é saber gerir o tempo”.

O voleibol deu-lhe independência financeira muito cedo e a possibilidade de aliviar os pais que tinham a irmã, mais velha, a estudar em Bragança.

Esteve quatro anos em Esmoriz e foi outras tantas vezes vice-campeão Nacional, no Castelo da Maia foi à final da Taça e fez quarto lugar no campeonato. Estava destinado que só seria campeão na Cidade Berço (em 2008). Entretanto adotou a cidade que também o adotou a ele. Tem dois filhos gémeos, sócios do Vitória SC, que ficaram muito felizes quando o pai lhes disse que ia voltar a vestir o equipamento para ajudar a equipa no que falta da época.

Entretanto, tem um lugar na direção do voleibol do VSC congelado, mas no futuro vê-se mais como treinador do que como dirigente.

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