BTT TORCATENSE
Mesmo à beira do icónico mosteiro de São Torcato reúne-se um grupo de apaixonados pelas duas rodas para treinar. Há crianças desde os oito anos e gente mais crescida, homens e senhoras, com uma paixão em comum, as duas rodas.
Mesmo à beira do icónico mosteiro de São Torcato reúne-se um grupo de apaixonados pelas duas rodas para treinar. Há crianças desde os oito anos e gente mais crescida, homens e senhoras, com uma paixão em comum, as duas rodas.
O BTT Torcatense nasceu há cinco anos, como um filho da paixão de um casal local pela modalidade. Fartos de competir por outras equipas, Bruno Magalhães e Ilda Pereira, decidiram criar uma equipa em São Torcato. Em 2010, constituíram uma associação sem fins lucrativos e assim começou a tomar forma a equipa. Atualmente Ilda Pereira, pelo nível competitivo que atingiu, já não compete pelo BTT Torcatense, uma vez que precisa de uma estrutura de apoio mais forte, nomeadamente para participar em provas internacionais. Bruno Magalhães é o diretor técnico e treinador. Frequenta atualmente o nível 2 do curso de treinadores que segundo ele “será muito importante para continuar a elevar a qualidade da formação na equipa”.
De facto o BTT Torcatense é um clube de formação, mas não daqueles que se dizem de formação porque é politicamente correcto, mas sim porque é essa a sua orientação estratégica. “Já tivemos aqui atletas que atingiram um nível muito bom e hoje correm noutras colectividades”, explica-nos Bruno Magalhães sem mágoa. “É normal os atletas procurarem melhores condições”, acrescenta. O importante para este treinador, além dos resultados desportivos, é manter a qualidade da formação.
A equipa, como todas as pequenas colectividades, vive com dificuldades. Para uma equipa que na época que agora termina competiu desde Melgaço, no Alto-Minho, até Loulé, no Algarve, não ter uma carrinha própria é obviamente uma limitação séria. “Para fazer uma época como esta são precisos à volta de 10 mil euros”, diz o diretor técnico.
“Quando o dinheiro não chega é preciso fazer escolhas”, por isso não participaram nas provas todas com consequência nos resultados
“Quando o dinheiro não chega é preciso fazer escolhas”, por isso não participaram nas provas todas com consequência nos resultados. Ainda assim a equipa enaltece o apoio da CMG e da Junta de Freguesia, bem como dos patrocinadores.
Mesmo com limitações e com uma forte componente de formação a equipa tem palmarés de que se pode orgulhar. Ilda Pereira foi três vezes vice-campeã nacional de XCO e campeã regional do Minho. Tânia Lima foi duas vezes vice-campeã nacional, em 2011 e 2012. Os bons resultados femininos são um reflexo da formação, entre os atuais 16 atletas de competição, com idades entre os oito e os 31 anos, encontram-se seis do sexo feminino. No total, com os sócios que só fazem ciclismo de lazer, são 46 praticantes. Embora seja defensor de uma política de qualidade contra a quantidade, Bruno Magalhães reconhece que gostaria de ter mais atletas, “mas o futebol acaba por atrair muitos miúdos que até têm potencialidades”.
No próximo ano a equipa pretende continuar a organizar o XCO BTT Torcatense. A edição deste ano foi a quinta e reuniu 200 atletas na 11ª etapa do Campeonato do Minho de BTT. Além desta prova o BTT Torcatense pretende também organizar uma Rampa e uma Maratona. A nível desportivo está prevista a participação no regional do Minho, em todos os escalões. Numa fase de negociação de patrocínios a aquisição de uma viatura própria para poder deslocar os atletas para as provas e para os treinos mantem-se como outro dos objetivos.
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