CATARINA PEREIRA

Música

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Nome completo
Catarina Filipa da Silva Pereira

Nascimento
22 de Dezembro de 1994, Guimarães

Profissão
MúsicaDescobriu recentemente que a sua paixão pela música não estava limitada apenas a tocá-la, mas sim a ensiná-la. Catarina Pereira tem apenas 24 anos e está a começar um caminho de cruzamento entre a música e a ação social, com o seu projeto “Música Para Todos”, em que a sua interação com crianças ou idosos não se limita a entreter esse público, mas sim ensinar e envolver.

A música esteve sempre muito presente em sua casa. Embora o pai de Catarina nunca tivesse estudado música, foi ele quem lhe incutiu o seu entusiasmo pela arte. “O meu pai nunca foi músico, mas sempre o quis ser. E penso que idealizou isso em mim. Tentou fazer o mesmo com os meus irmãos, mas não teve a mesma sorte”, contou entre risos. Catarina Pereira foi assim crescendo com a música e aos seis anos foi aprender a tocar violino. “Foi aí que começou a sério, mas o meu pai sempre foi uma grande inspiração”, revelou. “O percurso sempre foi um bocadinho incerto. Sempre gostei muito de música, mas não sabia por qual caminho seguir. Na altura, as escolas eram longe e acabei por não envergar nessa vertente de ensino, mas fiz o Conservatório, articulado com o ensino normal. Quando surgiu a oportunidade de seguir música como profissão, acabei por não seguir violino e segui educação musical. Foi aí que descobri muita coisa que eu gostava”, mencionou a artista vimaranense.

Seguiu para o Instituto Politécnico de Bragança onde se licenciou em Música, na vertente de Educação Musical. “Na altura, não era o que queria. Mas depois comecei a descobrir coisas com as quais me identificava, e hoje agradeço por ter acontecido. Explorei outros instrumentos que não sabia que me ia dar bem e acabei por me conseguir encontrar”, disse, acrescentando que hoje não sabe fazer outra coisa.

Acabando a licenciatura, deixou para outra altura o mestrado, para explorar o lado profissional do ensino. Percebeu desde logo que tem a sua forma de ensinar e que havia um grupo específico de pessoas às quais gostava de transmitir a sua sabedoria na música. “Eu junto as duas coisas: o ensino da música com a parte social. Desde sempre que fui ligada a grupos de jovens, escuteiros, também à parte religiosa e sempre fui habituada a fazer voluntariado, a tocar em lares ou casas de crianças. Mas uma coisa é estarmos a tocar para eles, que é algo que nós sabemos e eles estão apenas a ouvir. Outra coisa é conseguirmos incutir-lhes alguma coisa. A primeira vez que contactei com essa realidade foi quando tive a oportunidade de ir trabalhar para um lar de idosos. A minha função era entretê-los, mas tinha que lhes ensinar alguma coisa, fazer com que eles participassem. E foi aí que comecei a ganhar o gosto por isto. E hoje trabalho com idosos, crianças e também seniores. O facto de conseguir retirar um sorriso a alguém que durante uma semana ou mais não teve nada que lhe acontecesse de especial é muito gratificante”, referiu.

Atualmente tem o seu projeto pessoal, “Música Para Todos”, que liga a música à vertente social. Para além disso, pretende mostrar que a boa música não escolhe estilos musicais e que todos têm o seu valor. “Há quatro anos, deparei-me com a possibilidade de trabalhar com uma banda de música popular portuguesa. Na altura, não era o que queria, não sabia o que estava ali a fazer. Mas foi aí que comecei a conhecer outras realidades, e que mesmo os estilos de música que não gostamos têm valor. Desde aí que sou apaixonada por música tradicional portuguesa”, revelou. Catarina Pereira integra agora o projeto Farra Minhota.

Para além de tudo isto, descobriu o gosto pela composição musical e produziu recentemente um musical infantil. “Chama-se ‘O Palhacinho Jonas’, que já estreou em Barcelos e que sobe ao palco do Auditório da Universidade do Minho, dia 11 deste mês, com os meninos da Casa do Povo de Fermentões e do Centro Social de Brito, e será integrado no evento ‘Meninos, hoje há espetáculo'”, concluiu.

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