Gustavo Brussolo

Por Rui Dias.

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Nome completo:
Gustavo de Moura Brussolo

Data de nascimento:
7 de janeiro de 2003

Naturalidade:
São Paulo

Profissão:
Estudante/designerNasceu em São Paulo, Brasil, numa família um pouco diferente daquela que tem hoje, naquela altura não passava pela cabeça da sua mãe que passados alguns anos estaria a viver em Portugal. Viveu os primeiros anos com a pai e mãe em São Paulo, até que eles se divorciaram, quando Gustavo tinha por volta dos seis anos.

A grande metrópole paulista foi a sua casa até aos doze anos. Ali fez os primeiros anos de escola e as primeiras amizades. A mudança para o interior do Estado de São Paulo foi consequência de um novo relacionamento da mãe, com um cidadão francês com uma forte relação com Portugal e que, naquela altura, vivia no Brasil.

Foi em Ribeirão Preto que estudou até ao 11º ano. A escola no Brasil não foi uma experiência muito positiva para Gustavo. “Havia muita bagunça na escola e os professores não estavam nem aí”, afirma. Reconhece que houve algumas alterações e que a escola onde andava até estava melhor, antes de vir para Portugal, mas isso não foi suficiente. Segundo Gustavo, no Brasil, é preciso andar numa escola particular para ter acesso a um ensino de qualidade.

A grande motivação que levou a família a deixar o Brasil foi mesmo a educação de Gustavo, a possibilidade de ter mais oportunidades. Chegou a Portugal com 17 anos e decidiu que o melhor a fazer, para conseguir acompanhar a matéria, era recuar um ano, para o 10º. “Aqui em Portugal é muito melhor, tive muitas mais oportunidades de fazer aquilo que gosto. Os professores são bons, ensinam bem”.

A decisão foi tomada em família, “conversamos os três e achamos que aqui em Portugal seria melhor para o meu futuro”. O padrasto já conhecia Portugal e ajudou a tomar a decisão. A ligação com o pai biológico agora é mais distante, “às vezes ainda converso com ele”.

O mais difícil, na vinda para Portugal, foi deixar os amigos. “Ainda converso com eles todos os dias online, aqui em Portugal foi difícil também porque eu sou tímido e não falo fácil com as pessoas. As matérias na escola, no princípio foi difícil, mas agora já ultrapassei o problema”.

No início, quando chegou a Portugal, teve alguns amigos brasileiros, pela afinidade das experiências, “mas depois eles seguiram com a sua vida”. Agora tem mais amigos portugueses, “alguns foram bem legais comigo, vieram falar e agora somos amigos”.

Estuda na área de Audiovisual na Escola Secundária Santos Simões e quer trabalhar no desenvolvimento de jogos, na parte artística. Quem lhe conhece o traço identifica de imediato a influência, que ele não esconde, do universo do manga e do anime japonês. É o caso da imagem, da sua autoria – feita no âmbito do projeto Good Vibes, contra a violência no namoro – que foi escolhida pela Câmara Municipal e pela Sol do Ave para ser associada ao Dia Internacional da Mulher.

“Na verdade, eu comecei por fazer um jogo sobre a questão da violência no namoro, a professora gostou e me pediu para fazer uma imagem sobre o Dia Internacional da Mulher”.

Daqui a dez anos, Gustavo imagina-se, juntamente com o melhor amigo que deixou no Brasil, no seu próprio estúdio a criar imagens para jogos.

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