Novas vagas nas creches: “É um processo que não está concluído, mas está num bom caminho”

Bruno Fernandes lamenta “o prejuízo que os vimaranenses têm tido durante estes anos” pela resolução tardia do problema.

Domingos Bragança com barra

O Governo aprovou, na passada quarta-feira, um conjunto de medidas que visam aumentar o número de vagas nas creches de todo o país.

©️ Cláudia Crespo / Mais Guimarães

De forma a criar cerca de seis mil vagas, o Governo prevê a “reconversão automática de espaços previamente dedicados à área da infância para salas de creche, desde que salvaguardadas as questões de segurança e de conforto das crianças”, a par da “possibilidade de aumentar dois lugares adicionais por cada sala de creche, desde que as salas tenham área suficiente”.

Recorde-se que também o município de Guimarães anunciou, no passado dia 26 de maio, que estava em negociações com os proprietários do edifício do Verbo Divino para a instalação de uma creche com capacidade para 120 crianças. O espaço deverá ser gerido pelo Infantário Nuno Simões.

Além disto, o presidente da Câmara Municipal adiantou ter estado em contacto com outras entidades, como é o caso do Lar de Santa Estefânia ou a Escola da ribeira em Brito, com 84 lugares.

Apesar dos novos espaços estarem dependentes do licenciamento da Segurança Social, o município prevê em setembro ter cerca de 200 novas vagas. “É um processo que não está concluído, mas está num bom caminho”, acrescentou o edil vimaranense.

Atualmente, Guimarães tem cerca de 800 a 900 crianças em lista de espera, adiantou a vereadora da Ação Social. Ainda assim, não se tratam de números fidedignos uma vez que há crianças em lista de espera em várias instituições em simultâneo.

Apesar de “sempre ter desvalorizado esta temática”, que para a Coligação Juntos por Guimarães “é um dos principais problemas que desincentiva os jovens a fixarem-se em Guimarães”, o município “percebeu que a posição que manteve até agora estava errada”, defendeu Bruno Fernandes.

O vereador criticou ainda o facto de o município estar só agora a anunciar medidas quando “já no passado a Coligação JpG tinha dito que haviam instrumentos ao dispor que resolveriam o problema”.

Assim, o social democrata lamenta “o prejuízo que os vimaranenses têm tido durante estes anos” pela resolução tardia do problema.

“Estando nós em julho, e não havendo ainda acordo com o proprietário do Verbo Divino, parece-me pouco exequível que em setembro tenhamos esta resposta a funcionar”, refere o vereador.

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