Paulo Gonçalves da Silva
Por Rui Dias.
Nome completo:
Paulo Manuel Gonçalves da Silva
Data de nascimento:
5 de janeiro de 1966
Naturalidade:
Guimarães
Profissão:
Bancário/Coordenador Geral da IL GuimarãesNasceu no centro de Guimarães, “vimaranense e vitoriano desde sempre”. Recorda a infância como uma época em que viveu com algum conforto, “comparativamente com o que via à minha volta, numa época em que Portugal ainda era um país muito pobre”.
O pai era empresário de construção civil e isso permitia à família algum conforto material. Mas a vida dá voltas e fruto de diversas vicissitudes, quando Paulo tinha 18 anos, as facilidades já não eram as mesmas. “Tive que procurar trabalho, numa altura em que ainda estava a estudar”.
Os tempos eram outros, o país começava a massificar o ensino e os professores escasseavam. Com algumas disciplinas completas no ensino superior já era possível dar aulas e foi isso que Paulo fez. A frequentar o curso de Gestão na Universidade do Minho, começou a dar aulas de matemática em Vizela e em Fafe.
“Importa esclarecer que não acabei o curso, para não haver equívocos, com tudo o que se tem passado em Portugal”, diz com um sorriso.
O curso ficou para trás porque, em 1990, entrou para os quadros do Banco Comercial Português, onde se tem mantido até hoje. “Não ponho de parte a hipótese de voltar aos bancos da universidade para terminar o curso, principalmente porque valorizo a formação, mas também porque vivemos num país em que se atribui valor a essas coisas”.
Na sua opinião a palavra meritocracia foi apagada do dicionário português, há muito tempo. “Vejo jovens a chegar aos partidos com muita formação, com muito valor, mas, na maioria dos casos, com percursos ainda muito pobres. Não há oportunidades para eles. Temos uma geração muito preparada e não lhes estamos a dar oportunidades”, pondera.
Tem dois filhos, rapazes, com 17 e 23 anos. Preocupa-o que o mais velho já só pense em deixar o país, apesar de estar numa área com empregabilidade. “Eles deixaram de acreditar no país e isso é terrível”.
As ideias liberais fizeram sempre parte da forma como vê o mundo. “São quase parte da minha essência. Tal como a liberdade é verdadeiramente a essência do Iniciativa Liberal”, afirma. Quando não havia, em Portugal, uma força que congregasse os liberais, “andava pelo centro direita”. Paulo não compreende que um liberal possa militar no CDS, “não nos podemos afirmar simultaneamente liberais e conservadores”, critica.
Casado, reconhece que tem pouco vida social. Aprecia a vida caseira e as férias em família. Nos tempos livres faz surf com o filho mais novo e mais alguns familiares. Reconhece na modalidade um apelo de liberdade que tem muito que ver com os ideais liberais. Não compreende porque é que não se pode fazer uma modalidade individual ao ar livre.
Musicalmente ficou marcado pela rock alternativo que emanava de Seattle. Os seus momentos musicais continuam a ser ao som do grunge. Peal Jam é a banda maior. “Vi-os pela primeira vez no Nos-Alive. Apesar do espaço não ser grande coisa, o Eddie Vedder é qualquer coisa de fantástico, transforma um espetáculo com 50 mil pessoas num concerto intimista”.
O IL em Guimarães tem apenas seis meses, mas Paulo Gonçalves da Silva antevê um futuro risonho para este desafio. “O Tiago Mayan ficou acima dos 4% em Guimarães. Foi o único concelho, fora das grandes áreas metropolitanas, em que isso aconteceu”, sublinha.
Com o folego das presidenciais Paulo Gonçalves da Silva vê o IL a concorrer à Câmara Municipal de Guimarães e à Assembleia Municipal com listas próprias, com “pessoas novas e ideias nova”.
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