Rui Passos

Por Rui Dias.

Rui Passos

Nome completo:
Rui Alexandre Lopes Passos

Data de nascimento:
02 de Dezembro de 1986

Naturalidade:
Viana do Castelo

Profissão:
Escritor/EducadorUma enfermeira, uma psicóloga, um produtor de vídeo, um padre e um escritor, numa road trip de nove dias, entre Itália e os Estados que resultaram da implosão do império Austro-húngaro primeiro e do fim da Era Soviética, mais tarde. Parece interessante! É o novo livro de Rui Passos, “Mais Além”, lançado em agosto.

É a primeira aventura do escritor de Viana do Castelo – que também já é um pouco vimaranense por via do casamento -, na escrita para adultos. “Queria fazer isto, escrever sem filtros, falar sobre outro tipo de assuntos. Além disso, quando se escreve para adultos há um feedback que não acontece quando escrevemos para crianças”, explica.

Uma enfermeira, uma psicóloga, um produtor de vídeo, um padre e um escritor, numa road trip de nove dias

Este é um livro de viagens, mas Rui Passos chegou tarde às viagens e à escrita também. “Venho de uma família humilde, não lhe vou chamar pobre porque não faltava nada, mas não havia viagens de férias”. Os anos da infância e da adolescência foram passados em Viana do Castelo, terra de rio, mar e serra que Rui conhece bem. Mesmo quando chegou o momento de ir para a universidade, em que a maior parte dos jovens acabam por sair de casa, Rui ficou por Viana.

Estudou Educação no Instituto Politécnico de Viana do Castelo e é como educador de infância que hoje trabalha no Colégio de Vila Pouca, em Guimarães. Acabou por ser a dedicação à profissão, ainda antes de terminar o curso, que o levou a viajar pela primeira vez. Os Açores foram o destino dessa primeira viagem. “Um amor para sempre, já lá voltei mais de 12 vezes”.

A experiência desse período, em que fez voluntariado em Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel, foi tão intensa que, de certa forma, as pessoas daquele lugar ainda o acompanham. Os dois personagens principais da coleção infanto-juvenil “O caminho do mistério” são duas crianças que conheceu, em 2008, em Rabo de Peixe. Foi pela escrita infanto-juvenil que começou nas letras e já leva três livros. “O quarto é inevitável, depois da forma como acabou o último”, assegura.

Nesta altura, todavia, está a escrever outro livro para os mais crescidos. Outro livro de viagens. O mesmo grupo, mas desta vez as raparigas ficaram em casa. Este que escreve já sabe mais alguns detalhes suculentos mas não os pode revelar.

É um percurso improvável para um aluno que apesar de mediano- “fixava bem as coisas” – na escola secundária, teve que frequentar as explicações de Língua Portuguesa. Foi bom em termos académicos, porque as notas melhoram para um nível de excelência, mas foi ótimo porque ali descobriu o prazer da leitura e satisfação no ato de escrever.

As primeiras linhas do viria a ser o primeiro volume infanto-juvenil, A Caminho do Mistério – Ilha Mágica, começou a ser esboçado para concorrer a um concurso literário. “O texto não ficou pronto a tempo, acabei por não enviar”. Isso foi em 2015, entretanto, envolveu-se tanto com a escrita que tem publicado um livro da coleção a cada dois anos: A Caminho do Mistério – No topo da Europa, 2017 e A Caminho do Mistério – A Pérola do Egeu, 2019.

As viagens agora estarão congeladas, há a pandemia e, além disso, tem uma filha com 17 meses e o tipo de viagem que faz não é fácil com uma criança pequena. Provavelmente vai haver mais tempo para escrever. Mas voltará à estrada.

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