Coligação quer colocar Guimarães no top 10 do municípios com melhores salários

Coligação quer que Guimarães reconquiste uma posição perdida

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Bruno Fernandes apresentou esta segunda-feira, dia 9 de agosto, as propostas da Coligação Juntos por Guimarães para a economia dos concelho. Tornar o desemprego insignificante, subir o salário médio, apoiar o investimento, reduzir impostos, são alguns dos aspetos mais relevantes da proposta da Coligação. Esta é a terceira proposta da Coligação, depois de as anteriores serem dedicadas à habitação e à ação social.

Foto: Rui Dias

“Nos próximos 10 anos, pretendemos colocar Guimarães no top 10 da média salarial e com uma taxa de emprego insignificante. Só assim poderemos ter menos desemprego, mais habitação e mais qualidade de vida para quem aqui se instala”, afirma Bruno Fernandes.

A Coligação insiste que a perda de população está relacionada com a perda de competitividade económica e quer resolver o problema com uma proposta que assenta em em sete pilares: o apoio às empresas mais afetadas pela pandemia, a colocação do território no “radar nacional e internacional do investimento e empreendedorismo”, a diversificação do tecido económico, a promoção “da inovação e do talento”, as infraestruturas de suporte à atividade económica, a criação de uma “relação estratégica” com as instituições de ensino superior e o relançamento do turismo.

A Coligação aponta como um dos problemas para atrair e fixar investimento as infraestruturas. Bruno Fernandes ilustra este problema com o “mau estado” dos acessos aos parques de Pencelo e São Torcato. O candidato a presidente da Câmara pela Coligação defende a criação de três novas áreas empresariais nas imediações dos acessos concelhios à autoestrada: Serzedelo, Urgezes e área entre Brito e Vila Nova de Sande. O plano de desenvolvimento económico de PSD e CDS quer aproveitar as antigas instalações industriais, que se encontram devolutas, para instalação de empresas de “elevado potencial”.

Para as empresas com diferentes necessidades está prevista “uma bolsa de terrenos de menor dimensão “em zonas de acessibilidade estratégica”.

Reconquistar uma posição perdida

O candidato da Coligação recordou que, em 2001, o concelho de Guimarães era o maior exportador do Vale do Ave, correspondendo a 4% do total da exportações nacionais. Em 2019, as exportações vimaranenses correspondiam a 2,3% das do país e o concelho tinha sido ultrapassado por Braga e Famalicão. Bruno Fernandes aposta na reconquista dessa posição de relevo para Guimarães.

A fiscalidade pouco atrativa é outra das razões apontadas por Bruno Fernandes para esta perda de importância económica do concelho. Guimarães “não é um município amigo do investidor nem do investimento”, afirma.

Como forma de incentivar os jovens a fixarem-se no concelho, a Coligação defende a isenção de IMT para pessoas até aos 35 anos, na aquisição de primeira habitação. Ainda em termos de fiscalidade, a Coligação compromete-se a, no prazo de um mandato, reduzir em dois pontos percentuais o IRS.

A Coligação promete eliminar o pagamento da derrama para empresas com volumes de negócios iguais ou inferiores a 250 mil euros, atualmente em 1%, e a “redução gradual” desse imposto para empresas com faturação superior, condicionada ao “cumprimento de objetivos” como investimento, aumento de emprego e distribuição de resultados pelos trabalhadores.

Para conseguir atrair investimento a Coligação pretende fazer uma “aposta na diplomacia económica”. PSD e CDS querem diversificar o tecido produtivo e atrair empresas nas áreas da saúde, tecnologia, robótica e automação e transição energética e sustentabilidade.

Um dos pilares em que assenta esta estratégia da Coligação é o relançamento do turismo. Aqui tem destaque a isenção da abolição da taxa turística. Esta é também uma forma de apoiar as micro empresas do comércio e da restauração mais afetadas pelas medidas de contenção da pandemia. “Esta taxa não regula o turismo em Guimarães, porque não temos dimensão que assim o justifique”, sublinha Bruno Fernandes.

A Coligação quer também colocar Guimarães na linha da frente na instalação de acessos à rede 5G.

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