Comissão Organizadora da Marcha LGBTQIAP+ repudia acusações de apropriação da marcha

A comissão organizadora assegura que "cumpriu todas as medidas de segurança".

lgbt com barra

Através de um comunicado enviado às redações, a Humanamente e a Comissão Organizadora da Marcha LGBTQIAP+ de Guimarães repudiam as afirmações e pretensões do Movimento Guimarães LGBTQIA+. Este último acredita que as entidades organizadoras não são “inclusivas, democráticas nem transparentes”.

© Joana Meneses / Mais Guimarães

A comissão organizadora assegura que “cumpriu todas as medidas de segurança, estabelecendo contacto com a Câmara Municipal e simultaneamente com a PSP, que a acompanhou em todo o seu percurso, tornando a ocasião um momento de celebração e união”. Além disto, afirma-se “inclusiva, interseccional e anticapitalista”, tendo na sua constituição “organismos, entidades e pessoas que participam na construção da marcha e que pertencem ou simpatizam com diversos quadrantes e também quem não se identifica com nenhuma”.

Trata-se de uma “comissão democrática, uma vez que as suas decisões são tomadas com a participação de todes seus elementos, em reuniões, debates, votações e sempre foi transparente, uma vez que publicita as suas decisões e ações através dos vários meios ao dispor, acautelando a maior abrangência possível”, pode ler-se na mesma nota.

Desta forma, sustentam que “os membros da Comissão Organizadora nunca manifestaram sentir-se instrumentalizades, como sabemos que acontece noutros fóruns”.

No que ao horário da horário da marcha diz respeito, esclarecem que todas as marchas de que têm conhecimento e em que já participaram se realizaram de tarde, “facilitando um maior número de participação e ocorrem, na maioria, nesta época do ano em que os dias são mais quentes, mais longos e, por outro lado, mais alegres”.

Relativamente às duas pessoas que se sentiram mal, justificaram que “uma pessoa torceu o pé e outra foi pelo calor associado a um problema crônico de saúde e que não comparecia com o equipamento de emergência” e que “aos dois, o Porta-Voz da Humanamente demonstrou a sua preocupação e disponibilidade para proporcionar o que entenderem por conveniente, inclusive transporte para qualquer local que entendessem ser adequado às suas necessidades”. Já no que concerne ao percurso, explicam que “este tinha alternância de zonas com e sem sombra, proporcionando dessa forma momentos de alívio” e que “é falso que não se tenha aceite a participação da Drag Queen”.

“A Humanamente tem feito um trabalho esforçado de promoção e visibilidade para a comunidade LGBTQIAP+, tendo vindo a quebrar barreiras institucionais quer em Guimarães, quer noutros municípios, colaborando para o Plano Municipal para a Igualdade de Vizela e encetando, também, um bom relacionamento com o Espaço Municipal para a Igualdade de Guimarães”, finalizam.

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