A alquimia dos licores – Mais um grogue…
por Mário Moreira Há bebidas licorosas puramente artesanais que resistem a […]
por Mário Moreira
Há bebidas licorosas puramente artesanais que resistem a cair no esquecimento, nunca passam de moda, conquistaram o nosso palato, o nosso coração, ajudam a vergar os dias mais penosos de Inverno.
O caso dos licores, sobretudo caseiros, tal como as compotas, fazem parte do nosso imaginário, na partilha solidária fraternal e hospitaleira e de uma enraizada tradição na Cozinha Tradicional Portuguesa.
Os licores caseiros têm o encanto das boas memórias que importam preservar e difundir, não obstante, os cuidados sobre as regras de segurança alimentar.
Na garrafeira, em cima do aparador ou no frigorífico, em garrafinhas de diversos tamanhos, cores e formas geométricas, com rótulos escritos à mão, com os seus ingredientes, com ou sem data, são a beleza de um património vivo em nossas casas que representam saberes e sabores, destreza técnica, a conjugação de virtudes medicinais e gastronómicas, comprovadas desde longa data, onde o carinho e a paciência são ingredientes indispensáveis. Quanto melhor for a qualidade dos seus ingredientes, melhor será o seu resultado final. Os critérios pelos quais se classifica esta bebida espirituosa, além da elevada graduação alcoólica, é pela quantidade de açúcar, frutos, ervas e plantas, especiarias, etc.
Em mais um período de confinamento, será uma bela ocasião para a aventura de mais uma experiência, eis pois, mais uma receita simples, prática e saborosa, muito fácil de fazer. Não sendo uma bebida quente, rapidamente, nos faz transpirar.
Temos um excelente licor bem conhecido aqui bem perto, o Singeverga, conhecem? O Singeverga é o único licor existente em Portugal de origem monástico.
“Licor de romã”
Ingredientes; ½ kg de romãs, 1l de aguardente, 750 gr de açúcar, 1 chávena de café de água, 1 pau de canela.
Descascar as romãs, retirar-lhes bem todos os seus filamentos, triturar e passar por um passar fino, pode ser um filtro de café. Preparar a calda de açúcar, em lume brando, até que este se dissolva na água. Deixar arrefecer, depois misturar com o suco obtido dos bagos das romãs, a aguardente e adicionar o pau de canela. Verter em frasco esterilizado, fechar bem e deixar macerar durante uns 90 dias. Ao longo deste período agitar algumas vezes o frasco. Passado este tempo, retirar o pau de canela, filtrar num coador de pano e colocar de novo em frasco. Estes ingredientes dão cerca de 1l de licor.
Bom apetite!
Um abraço gastronómico.
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