OS PRAZERES DE COZINHAR E DE SERVIR
por Mário Moreira
por Mário Moreira
Cozinhar e comer deveria ser um ato de efusiva alegria. É muito dificil dizer isto a uma mulher que após o seu dia de trabalho rodeada de meninos chorões e de um marido, sentado no sofá a ver a bola, que não aprecia o seu esforço, inventar e confecionar todos os dias, não é tarefa fácil.
A preparação de uma ementa simples pode sempre dar prazer desde que para isso se esteja predisposto. Colocar um ovo numa colher perfurada em água temperada e a ferver durante 4 minutos, retirar cuidadosamente e acompanhar numa tosta de pão rústico com raspas de alho, molho de tomate, polvilhado com oregãos, é um desafio à criatividade e uma constante maneira de afinar técnicas e o palato.
Todas estas tarefas têm de ser executadas e encaradas com enorme gozo, gosto e paixão. É uma excelente forma de transmitir aos nossos filhos quanto é importante a combinação de todos estes fatores como elementos cognitivos do mundo que nos rodeia. Claro que é mais cómodo, ir a um “tasco”, mas não é a mesma coisa. Não podemos permitir que a preguiça tome conta de nós. Quem não tem a atitude do prazer pela cozinha, então cozinhar será uma tarefa monótona, fastidiosa e sem interesse.
Muitas vezes o cozinheiro altera o aspeto e o sabor da comida, que raramente necessita de qualquer tipo de decoração. A prática de alguns cozinheiros constitui a antítese do que deve ser a boa apresentação da comida.Todos ganhamos se em vez de melhorar a apresentação tratássemos antes de melhorar a qualidade. Os bons alimentos irradiam beleza enquanto crescem ou vivem no seu meio natural bem como quando expostos para venda e até na cozinha quando prontos para serem cozinhados. Quando finalmente a comida está pronta a servir devemos apresentá-la de forma simples, natural, alegre e atraente.
Quando tivermos a confiança e a consciência do nosso bom gosto então a apresentação é uma tarefa de empenho e esmero. Nunca devemos esquecer que o mais importante é a comida e a sua qualidade e que o serviço e a decoração são apenas complementos importantes que nunca se devem sobrepor.
Arroz de favas e chouriço perfumado com mangericão e hortelã
Num tacho com azeite, cebola picada e alhos esmagados, adicionamos as favas, os espinafres, o mangericão e a hortelã, durante alguns minutos e temperamos com sal, pimenta e noz moscada. Reservamos as favas e trituramos o restante. Refogamos o chouriço sem pele e o alho francês às rodelas. Refrescamos com vinho branco. Fritamos o arroz e quando estiver translúcido, juntamos o caldo fervente, as favas e o puré verde. Retificamos os temperos. Decoramos com folhinha de hortelã. Servimos de imediato.
Bom apetite! Um abraço gastronómico
Foto: DR
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